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Sr. Kayo, a banda!

  • Matheus Ferraz
  • 23 de abr. de 2016
  • 5 min de leitura

E aí que hoje o papo é música!

Todos nós sabemos como a cultura nacional é farta, agradamos a Gregos e Troianos em todos sentidos.

Musicalmente falando não é diferente, nosso leque musical vai de Mc Bin Laden a Ana Carolina passando por Legião e Raça Negra. Não tem como dizer que não produzimos música boa, basta escolher a que mais lhe agrada.

Em meio a tantas influencias, alguns músicos acabam criando seu próprio estilo, como é o Sertanejo folk Pop de Victor e Léo, por exemplo.

Nossa Minas é bem famosa por seu sertanejinho, o que ofusca um pouco a força de nosso rock. A verdade é que produzimos sim Rock e Rock de muita qualidade (Skank, Strike, Jota Quest, 14 biz, Tianastácia...).
Aqui no Vale do Aço, em meio a tanto barabarabere, e muito Jeito de Mato, alguns nobres soldados se aventuram com músicas mais alternativas.
Esse é o caso da Sr. Kayo, banda fabricianense que desde 2009 vem se destacando em nossa Região. Em 2013 Sr. Kayo lançou seu primeiro CD, Canções pra Marola que tem 11 Músicas autorais!
Para vocês terem uma ideia da moral que os caras têm, em 2015 eles levaram o Premio mineiro da música independente (PMMI), em bh, fooda! É bom saber que o Vale do Aço está bem representado no cenário Mineiro.
O que eles tocam?
Bom, digamos que eles tocam todo tipo de rock e tem uma pegada bem praiana. Sim, no interior de minas temos uma banda que toca O melhor do Rock nacional com uma tendência bem litorânea!
Acreditem, o som dos caras é muito bom, se você já teve oportunidade de curtir sabe do que estou falando, se ainda não os ouviu, não perca oportunidade, o repertorio conta com CBJ, Tihuana, Ultraje e muito mais!
Bem, sem mais delongas. Troquei uma ideia com Gute Rodrigues, vocalista da banda. O cara é classe A total, mandou muito bem nas respostas e ainda soltou que o segundo CD está previsto para o fim desse ano,
Confere aí!
Fotos de Thiago Beline e Facebook.

De onde veio a ideia de montar uma banda? E por que ser vocalista?

Veio das musicas que eu ouvia quando andava de skate. La pelos meus 14, 15 anos. Conheci umas bandas maneiras, e comecei a me interessar pela cena. Via umas bandinhas tocarem no colégio, e comecei a sonhar em um dia ter a minha. Interessante que desde sempre, a vontade era ter um trabalho autoral. Vocalista porque não toco nada hahaha Isso é clássico no Rock’n Roll. Mas acho que me expresso melhor no vocal, compenso falta de técnica com presença.

Qual o momento mais marcante nos 7 anos de banda?

Um único momento é difícil, porque cada um mexe com a gente de alguma maneira. Mas alguns deles que cito foi apresentar diante do Miranda em BH em 2013. Alguns outros importantes também foi concluir as gravações do Canções pra marola, a resposta do publico quando lançamos o single. A apresentação no Rota dos sabores 2015 também será inesquecível, tocamos pra mais de 6 mil pessoas, de todas as idades, fomos aprovados, e ainda nos defenderam quando cortaram nosso repertorio pra a atração principal do dia entrar haha Isso é magnífico acontecer na cidade em que você nasceu e foi criado.

Pra você qual a maior mudança da banda? Um divisor de águas, aquele momento que dali em diante ouve uma grande mudança na historia da banda?

Até aqui, existiram muitas mudanças, e vários divisores de água, vários recomeços. Mas os dois mais marcantes, e que mudou a maneira ate de eu mesmo enxergar a banda, foi gravar um disco e a saída do PH no fim de 2014.

Como é tocar uma musica autoral e ver a galera cantando, pulando, entrando de fato na vibe?

É o ápice de todo sentimento que um músico pode ter. É sentir que muita gente te conhece, e se importa com você. Sentir que o que você faz, valeu a pena, porque trouxe algo para alguém. Enfim, é puro sentimento.

O que temos de novo, projetos?

Rapaaaiz hahahaha estamos prestes a encarar um novo recomeço, cheio de incertezas. Roger esta de saída neste momento, e estamos a procura do novo amiguinho que abraçará a causa e embarcará nesse barco sem vela com nois. Como guerreiro em batalha não descansa, o bonde não pode parar. Projeto do segundo disco ta feito, já esta saindo umas linhas no estúdio, mas ainda só o feto da criança mesmo. Expectativa que ate o fim de 2016 seja lançado. Serão lançadas em torno de 14 faixas, 12 autorais, e 2 versões regravadas.

Sobre a troca de integrantes, o que é mais difícil ou o que foi mais difícil?

O mais difícil sem duvidas é encontrar afinidade musical. Porque pra tocar no Sr.Kayô tem que ser muito sangue no zoi, abraçar a causa, e estar disposto a passar meses sofrendo, por uma noite de reconhecimento.

Por que musica? Banda? Rock?

A música toca pessoas, cura doentes, é um dom que mais nos aproxima das coisas celestiais. Banda porque não tenho vontade de me destacar individualmente, agrado da ideia coletiva sendo passada da mesma maneira em um só canal, como veias em função de um só corpo. Rock porque é um dos gêneros que te permite ser sincero. Rock é liberdade, atitude. O rock vai além da música, está no dia a dia também.

Qual sua maior referencia no cenário musical?

Curioso que minha maior referencia não esta no cenário musical, está no cenário do surf e do skate. Jay Adams, o percussor do skate agressivo, estilo de vida de Dogtown. Faleceu em agosto de 2014 no México, com uma parada cardíaca. Trago toda energia e atitude que aprendi com ele para os palcos. No cenário musical cito nomes como Jhonny Cash, Mike Muir, Eminem, Nikola Sercevic, Rodolfo Abrantes, Chorão, Badauí, Mano Brown...

Pior momento como membro da banda?

Ate aqui, a saída do PH. Tive que lidar com uma situação que não esperava, e não estava preparado, em um momento delicado que já estava passando. Foi quando mais chegou perto de acabar.

Momento mais engraçado que passou pela banda?

Uma vez em um show em 2012, Em Fabriciano, mais de 5 mil pessoas na praça, e havia uma galerinha do rock que não gostava muito de nós, e quando subimos no palco começaram a gritar: RESTART! RESTART! RESTART! Assim que terminamos a primeira música, dei a atenção devida aos nossos "fãs", e diante de toda a praça respondi: “Gostaria de pedir desculpas a meia dúzia de amigos ali, mas a gente não sabe tocar restart, vamo ficar devendo.” A praça inteira riu.

Tem alguma mania pré-show?

Costumo me isolar antes de entrar em cena. Faço minha oração, me preparo psicologicamente, depois convoco os guerreiros pra um momento nosso, para meditar o porque e para que estamos ali.

Bom, agora fico devendo um vídeo de passa ou responde com a banda e quem sabe um trecho exclusivo de uma das faixas novas kkkkk

Acompanhe Sr.Kayo nas redes sociais!


 
 
 

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QUEM VOS FALA:
Meu nome é Matheus Ferraz, sou natural de Timóteo, gosto de bons papos, gente divertida, livros bem escritos e música bem tocada, tenho um poodle e uma calopsita, atualmente sou assessor parlamentar, participo da Pastoral da Juventude desde 2010 e hoje estou como Coordenador regional.​
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