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De quem é a culpa?

  • Matheus Ferraz
  • 13 de jun. de 2016
  • 2 min de leitura

E aí que as pessoas desaprenderam a viver.

Será que algum dia elas souberam?

Várias camadas da Sociedade estão manchadas por acontecimentos deploráveis. Todos os dias, em todos jornais vivenciamos notícias que chegam a nos assustar.

É muito triste ver notícias sobre um “torcedor” faleceu após uma briga entre torcidas rivais; um médico que abusava de pacientes; políticos desviando verba pública ou um atirador que sem o menor motivo tirou a vida de 50 pessoas em uma boate gay.

Agora eu convido vocês a fazerem uma reflexão: Será que a culpa da morte desse torcedor é do Futebol ou do seu time? Será que a liberdade oferecida aos médicos levou aquele individuo a cometer os abusos? Toda a carga de sem-vergonhice vem apenas da política? E o atirador? Ele tinha uma arma legalizada...

Quando tomamos nota de alguns acontecimentos absurdos como esses, buscamos na pequena fatia de fatos a nós apresentados, a culpa, o motivo e a justificativa. Muitas vezes esquecemos completamente que a vida vai muito além do que nos é revelado.

Uma ação só é gerada após várias outras. Não são nossas torcidas que estão violentas, é a nossa população. Ninguém joga a culpa no “MOTORISTA” por uma briga no Transito, mas todos crucificam o “TORCEDOR” por uma briga nos estádios. Ninguém respeita filas, todos amam o jeitinho brasileiro, mas qualquer desvio, qualquer ação ilícita nos leva a mesma frase POLITICO NENHUM PRESTA.

Deixa eu contar uma coisa para vocês, o cara que vai ao estádio disposto a brigar, matar e morrer é o mesmo que quando sai de carro está disposto a comprar uma briga por uma simples inversão de preferência ou por uma manobra não sinalizada, é o mesmo cara que ofende o atendente da Farmácia se não ficar satisfeito com o atendimento recebido.

As pessoas vão muito além de seus rótulos ou de como são representadas no momento. Se não queremos mais ver crimes como estes, devemos começar a mudar tudo desde o início, ensinar a nossas crianças valores de verdade, o BOM DIA com um sorriso no rosto tem que ser lei pessoal, a empatia com o próximo tem que estar no topo da nossa lista de prioridades. Pouco a pouco vamos moldando o mundo a nossa forma, não adianta julgar, apontar dedo e buscar culpa nas máscaras, somos mais que isso.

Aos envolvidos em tais crimes, eu espero punições verdadeiras e justas. Muitas vezes o que os move é o sentimento da impunidade, comete o crime, tem uma punição branda e fica com a sensação de que valeu a pena. Chega.


 
 
 

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QUEM VOS FALA:
Meu nome é Matheus Ferraz, sou natural de Timóteo, gosto de bons papos, gente divertida, livros bem escritos e música bem tocada, tenho um poodle e uma calopsita, atualmente sou assessor parlamentar, participo da Pastoral da Juventude desde 2010 e hoje estou como Coordenador regional.​
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